Toda empresa sente a necessidade de ter funcionários motivados e produtivos, mas com a correria do dia a dia e a competitividade do mercado de trabalho, essa combinação parece ficar cada vez mais difícil. É exatamente por esse motivo que os investimentos em benefícios e programas de qualidade de vida estão crescendo e tornando-se mais estratégicos.
A Clarear Propósito e Pessoas desenvolve um trabalho que segue o caminho de projetos alternativos, como a própria empresa define. A ideia é fazer com que o colaborador se sinta realizado tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional.
De acordo com Eduardo Elias Farah, sócio da empresa, esses projetos são focados no autoconhecimento de cada pessoa, para depois começar a trabalhar com a realidade externa. Quando entramos em qualquer empresa, procuramos entendê-la como um todo, para conhecer suas necessidades. Depois começamos a desenvolver trabalhos que envolvam uma reflexão interna dos colaboradores, porque só o olhar racional não é suficiente para mudar o comportamento, afinal, nós somos seres muito emocionais por natureza.
As ferramentas utilizadas variam de acordo com as necessidades de cada empresa. Muitas vezes, a problemática está na cultura que sustenta os pilares do empreendimento. Então, o projeto começa com uma análise profunda da missão, visão e valores do empreendimento. Para Farah, a transformação desses itens é fundamental para que sejam constantes verdadeiras e não acabem por distorcer a alma da empresa.
Das metodologias diferentes que a Clarear desenvolve, o executivo destaca o trabalho de Team Building, que conta com diversas ações com o intuito de eliminar qualquer obstáculo existente entre os funcionários e redefinir a união do grupo de trabalho. Nós fazemos o que eu chamo de edutainment, que consiste em unir a educação ao entretenimento, para facilitar a dinâmica e não dar a sensação de algo denso e chato, comenta.
O método Guerreiro Interno, por exemplo, é uma técnica desenvolvida pelo consultor Fernando Belatto que consiste em utilizar as artes marciais para buscar um significado em cada movimento e entender os valores da empresa. Farah acredita que, quando todos os funcionários se juntam para fazer um mesmo trabalho, forma-se uma conexão direta com o emocional de cada um.
Muitos estão nas empresas por dinheiro, por isso essas ferramentas servem para que o colaborador encontre um significado no trabalho e não precise fingir estar lá o tempo todo, porque isso é destruidor para uma empresa. Existe um paradigma de que a empresa é um lugar a que você vai e no qual, necessariamente, precisa sofrer, e nós não acreditamos nisso. É claro que você precisa de responsabilidade, mas isso não significa que ir ao trabalho não pode ser uma coisa boa e legal, finaliza.