No último Encontrho (26), realizado na CRA-SP, o palestrante Eduardo Carmello falou um pouco mais sobre a singularidade, tema do seu último livro Gestão da Singularidade.
O aspecto principal do tema é tentar entender como melhorar a gestão de sujeitos e não grupos, já que de acordo com Carmello, estudos sobre gestão são feitos já há 85 anos e em todo esse tempo mostram a que diferenças existem e é preciso saber lidar com elas.
O processo é baseado no contato direto e conhecimento com cada funcionário, para entender como aproveitar suas qualidades, ou mesmo direcionar tipos de cursos e atividades. Para isso, o processo de gestão da singularidade requer o conhecimento do histórico do sujeito dentro da empresa. Carmello destaca que a intenção não rotular o colaborador, mas identificar suas qualidades e defeitos para depois definir o processo gestual que será utilizado com ele.
Segundo o palestrante os chamados problemas com a equipe geralmente são problemas com três ou quatro pessoas, na verdade. Portanto, a antiga prática de reunir os colaboradores para discutir maus resultados pode gerar um mal-estar entre os colaboradores engajados, interferindo no alto índice de turnover de talentos.
Oferecer conhecimento certo, na medida certa e para a pessoa certa. Esse é o processo ideal de gestão, mas para que os líderes façam isso com seus liderados, é preciso promover uma melhoria nos conhecimentos dos gestores., finaliza o palestrante.